quinta-feira, 19 de julho de 2012
Retomando o assunto
Durante um ano este blog auxiliou meus alunos como material complementar após as aulas de História. Estava abandonado desde o ano passado, mas a partir desta data retomarei a proposta e na medida do possível postarei experiências em sala de aula assim como material para auxiliar o conhecimento e a discussão.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Saindo da Sala de Aula
Na semana passada os alunos do 7º ano tiveram uma aula um pouco fora do comum. Como estávamos iniciando o assunto sobre os engenhos no período colonial brasileiro, nada mais interessante do que conhecermos um. Marcamos então que iríamos dá uma passada no Engenho da Rainha em Bananeiras e depois faríamos uma trilha na mata de Goiamunduba juntamente com um piquenique. A professora Lila nos acompanhor.Foi uma festa, os meninos e meninas se divertiram muito, além de conhecerem um engenho e como funciona o processo de fabricação da cachaça, puderam ter um contato interessante com a natureza.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
O sofrimento da travessia dos escravos
Embarcados como carga animal nos porões dos navios, atravessavam a viagem de algumas semanas acorrentados e apertados, sem possibilidades de se movimentarem para ao menos "esticar a musculatura". O espaço era tão restrito que muitas vezes tinham que se alternar entre ficarem sentados ou em pé. As correntes marcavam seus braços e pernas, causando-lhes ferimentos pela quantidade de dias que ficavam aprisionados.
No local onde ficavam não havia a mínima preocupação com higiene (não existiam banheiros ou qualquer tipo de instalação sanitária). As fezes e a urina dos cativos era feita no mesmo local onde estavam acorrentados. Isso causava um enorme fedor, além de aumentar as possibilidades de enfermidades pelo contato com os excrementos ou com animais que por ali circulavam (como ratos e baratas).
Os alimentos eram "jogados" uma ou duas vezes por dia para que os negros pudessem se alimentar. Não havia qualquer preocupação quanto a quem ia comer, se alguém deixava de comer, se a partilha dos alimentos era feita de forma justa e abastecia todos os cativos,...
Outro problema com os alimentos refere-se ao fato de que aquilo que era disponibilizado para os negros era a sobra, ou sejam, os alimentos que não eram bem aceitos ou eram mesmo rejeitados pelos marinheiros. Portanto, a parte que cabia aos escravos era de qualidade duvidosa, muitas vezes, a eles eram dados os alimentos deteriorados ou apodrecidos.
Entre os negros que compunham a "carga" do navio eram encontrados adultos (homens e mulheres numa faixa etária média de 17 a 25 anos) como maior parte do "carregamento" (eram mais caros na relação de troca que se estabelecia nas Américas por estarem com a força e a saúde necessárias para o serviço da lavoura), assim como crianças, adolescentes e idosos de ambos os sexos.
O espaço em que ficavam era, além de apertado, muito escuro e mal ventilado, isso acabava tornando ainda pior a condição de vida e provocava grande número de mortes. Como já se sabia que isso aconteceria, os navios negreiros sempre viajavam com uma quantidade muito maior de cativos do que realmente deveria acomodar em seus porões. O excesso de "carga" tinha como propósito repor as perdas causadas pelas mortes que ocorriam ao longo da viagem e tornar a viagem o mais lucrativa possível.
Os escravos que morriam ao longo da viagem eram jogados ao mar. Até que seus corpos fossem retirados poderia demorar algum tempo (horas ou, até mesmo, um ou dois dias). Isso causava problemas relativos ao cheiro do cadáver e a contaminação dos demais pelas doenças que tivessem vitimado o morto.
Como os navios negreiros eram caravelas, feitas de madeira, a força dos oceanos pelas quais passavam acabava fazendo com que chacoalhassem intensamente durante ventanias ou tempestades. Isso fazia com que tanto os escravos quanto os tripulantes acabassem passando mal e vomitassem. No caso dos negros a situação era pior, pois não podiam liberar o resultado de sua náusea para lugar algum senão o próprio porão onde estavam...
Os que resistiam a essa travessia infernal chegavam a América esquálidos ou doentes. Poucos eram aqueles que conseguiam completar a viagem em boas condições. O que os esperava, no entanto, não era muito melhor...
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Diferenças entre Socialismo e Capitalismo
O socialismo tem como base a socialização dos meios de produção, o bem comum a todos e a extinção da sociedade dividida em classes. Já o capitalismo tem como objetivo principal a acumulação de capital através do lucro. Diante das genéricas definições sobre os sistemas apresentados, a seguir as principais distinções entre o capitalismo e o socialismo.
- Estabelecimento do domínio total ou parcial de todos os meios de produção, independentemente do seguimento, tais como fazendas, indústrias, comércio, serviços desenvolvidos pela iniciativa privada no sistema capitalista. No regime socialista o controle é executado pelo estado.
- Enorme volume de investimentos designados ao desenvolvimento dos setores produtivos é proveniente de capitais privados, no caso do sistema capitalista. No sistema socialista o direcionamento dos investimentos é proveniente de órgãos estatais.
- Existência de sociedade dividida em classes, sendo uma composta por uma elite dona dos meios de produção e outra formada por trabalhadores, característica do sistema capitalista. No socialismo não há distinção entre classes, pois todos são donos dos meios de produção.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
Rádio e Jornal Imperiais
Até que enfim. Depois de muito tumulto e indecisões conseguimos dividir os grupos que trabalharão os projetos da Rádio e do Jornal. Lembrem-se que a data para entrega de tudo pronto é dia 9 de setembro, reunam-se para decidir sobre as matérias.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Desafio para o 8º Ano
Vamos lá turma, aceitem o desafio de fundarmos um jornal e uma rádio com o objetivo de registrar os fatos da História do Brasil que estamos estudando. A idéia é relatarmos o fato como se vivessemos naquela época. Como falei podem ser criados mais de um jornal e uma rádio. Espero que na próxima aula vocês levem boias idéias.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Frei Caneca ( 8º Ano)
Orador, revolucionário político, publicista brasileiro. Nasceu em Recife, Pernambuco no ano de 1779, faleceu no dia 13 de Janeiro de 1825. Foi professor de Geometria e Retórica; pertencia a ordem dos carmelitas. Em 1817, envolvendo-se no movimento revolucionário de Pernambuco, foi preso e condenado, sendo nesta ocasião enviado para a Bahia onde cumpriu a pena de quatro anos. Regressando a Recife envolveu-se novamente na política. Proclamada a Independência do Brasil assumiu o Governo Provisório de Pernambuco. Descoordenado com a orientação política de D. Pedro I questiona uma obstinada campanha através da imprensa. Essa atitude naturalmente o tornou mal visto aos olhos do Governo Imperial. Surgiu novo movimento revolucionário em 1824; foi um dos grandes revolucionários da Confederação do Equador. Caneca não conseguiu ocultar seus ímpetos políticos, atirou-se inteiramente à campanha com objetivo de concretizar seus ideais. O movimento foi sufocado pelo governo quando sobreveio a derrota. Foi preso, condenado e aprisionado, levado a julgamento por uma comissão militar. Comprometido com o movimento revolucionário, viu-se condenado à sentença máxima (a forca). Nenhum escravo ou condenado teve coragem de condená-lo, decidiu-se então que seria fuzilado. E assim, tombou um dos maiores heróis que o Brasil já teve. Escreveu: “Dissertação Sobre o Que se Deve Entender por Pátria”, “De Um Cidadão e Deveres Deste para com a Pátria”, “Itinerário de uma Viagem ao Ceará”, “Tratado de Eloqüência”, “História da Província de Pernambuco”, “Cartas de Pitia a Damão” e etc. Seu nome: Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo Caneca.
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