Hoje a turma do oitavo ano brincou e aprendeu um pouco mais sobre o Absolutismo e Iluminismo, o desafio era fazer as palavras cruzadas que eu levei pra sala de aula, as primeiras três duplas ganhariam dois pontos, as segundas um e meio e as outras um ponto. O resultado foi muito bom, e quase todo mundo conseguiu entregar antes do fim da aula, exceto duas duplas. De qualquer forma foi proveitoso. Parabéns pros que ganharam o primeiro lugar.
O que vocês acharam da brincadeira???
quinta-feira, 25 de março de 2010
Trabalhos sobre a Segunda Guerra
Segue a lista de indicação dos filmes sobre a Segunda Guerra:
A vida é bela
Pearl harbor
O Pianista
Circulo de fogo
O pianista
A lista de Schindler
O resgate do soldado Ryan
Códigos de Guerra
As últimas horas de Hitler
Cartas de Iwo Jima
Dias de Glória
Além da linha vermelha
Bastardos Inglorios
Operação Walquíria
O Julgamento de Nuremberg
Cada grupo esscolhe um filme e depois de assisti-lo deverá fazer o seguinte:
Realatar da melhor maneira pra turma o enredo do filme, tentar contextualizar o máximo possível.
Observar e anotar: armas, transportes, motivação encontrada pelo(s) protagonistas para estarem na guerra, relatem fatos e idéias que pode ser interessantes para discussão na aula.
Vejam este site com tudo sobre a Segunda Guerra.
http://veja.abril.com.br/especiais_online/segunda_guerra/index_flash.html
A vida é bela
Pearl harbor
O Pianista
Circulo de fogo
O pianista
A lista de Schindler
O resgate do soldado Ryan
Códigos de Guerra
As últimas horas de Hitler
Cartas de Iwo Jima
Dias de Glória
Além da linha vermelha
Bastardos Inglorios
Operação Walquíria
O Julgamento de Nuremberg
Cada grupo esscolhe um filme e depois de assisti-lo deverá fazer o seguinte:
Realatar da melhor maneira pra turma o enredo do filme, tentar contextualizar o máximo possível.
Observar e anotar: armas, transportes, motivação encontrada pelo(s) protagonistas para estarem na guerra, relatem fatos e idéias que pode ser interessantes para discussão na aula.
Vejam este site com tudo sobre a Segunda Guerra.
http://veja.abril.com.br/especiais_online/segunda_guerra/index_flash.html
terça-feira, 23 de março de 2010
A vida nas minas
Em virtude do número de escravos ser sempre inferior aos de pessoas livres, surge, no interior da área mineradora, uma nova estrutural social voltada apenas para os interesses relativos ao empreendimento da extração do ouro, cuja mentalidade concebia que o solo é apenas para o ouro, em detrimento a qualquer outra atividade econômica, ou seja, ao desenvolvimento, por exemplo, da agricultura, da pecuária etc. A extração do ouro era, sobremaneira, incentivada pela Coroa Portuguesa, haja vista os interesses que a política imperial portuguesa depositava na extração aurífera. Deste contexto, originam-se graves crises de fome, pois a área de extração aurífera, além de produtora, transforma-se, velozmente, em área consumidora. De outra parte, a atividade econômica centrada tão-somente na “corrida do ouro” vem a afetar as economias das demais capitanias da Colônia. Ocorre, então, o enfraquecimento da economia paulista - secundada pela lavoura - em função do êxodo populacional rumo às minas de ouro. O desequilíbrio econômico também atinge a capital da Colônia, o Rio de Janeiro, que, apesar do comércio ali então existente, sofre as conseqüências devido à debandada populacional, naquela época significativa, de cerca de 10.000 homens rumo às áreas de mineraçã.
Para mais detalhes olhem este artigo de Eduardo Bueno
http://historia.abril.com.br/gente/corrida-ouro-minas-gerais-433563.shtml
As cruzadas
No século XI, os árabes (mulçumanos) dominavam Jerusalém, conhecida como Terra Santa pelos cristãos (devido a Jesus ter vivido neste local), eles deixavam que os cristãos realizassem suas peregrinações à Jerusalém, porém, no fim deste século, os turcos seldjúcidas, povo que veio do Ásia central conquistaram esta e outras terras do Oriente Médio, como estes eram convertidos também ao islamismo, porém muito mais intolerantes que os árabes nas questões religiosas, proibiram os cristãos de realizar suas peregrinações na Terra Santa. Em 1095, a resposta da Igreja veio com o papa Urbano II, convocando os fiéis para expedições militares com o objetivo de conquistar a Terra Santa e de combater os inimigos do cristianismo, isto deu início ao movimento das Cruzadas. Por trás desse interesse, houve outros, indiretamente, como recuperar a influência da Igreja no território bizantino, conquistar mais terras para os nobres, expandir a área de influência do catolicismo e ampliar as rotas mercantis no Oriente para as cidades comerciais da península itálica, como Veneza e Genova.
Em 1096, partia a Primeira Cruzada, formada por cavaleiros da nobreza, conseguiu conquistar Jerusalém e algumas terras no Oriente formando o reino de Jerusalém em moldes feudais. A Segunda Cruzada foi feita após os turcos reconquistarem Jerusalém, porém esta foi um fracasso, pois houve muitos desacordos entre seus comandantes. A Terceira Cruzada, conhecida como Cruzadas dos Reis, não conseguiu atingir seus objetivos militares, porém conseguiu por meio de acordos diplomáticos com os turcos, a autorização para os cristãos realizarem suas peregrinações. A Quarta Cruzada, comandada pelos comerciantes venezianos, tinha como objetivo combater os mulçumanos no Egito. Durante esta cruzada, os cruzados ajudaram o príncipe bizantino a tomar o poder em troca das rotas comerciais de Constantinopla, cumprindo sua parte do contrato os fiéis pediram as rotas, porém o príncipe não cumpriu a sua parte, portanto os cruzados o tiraram do poder e ainda saquearam Constantinopla. A Quinta Cruzada não obteve sucesso, pois as enchentes do rio Nilo evitaram sua continuação. Na Sexta Cruzada, os cristãos conseguiram com que os turcos entregassem Jerusalém, Nazaré e Belém, porém em 1244 os turcos retomaram a Terra Santa. A Sétima Cruzada foi comandada por Luís IX, porém os cruzados foram impedidos de avançar por causa da enchente do rio Nilo, mais tarde ele organizou a Oitava Cruzada embora com sua morte, a cruzada foi suspensa.
As cruzadas fizeram com que o comércio renascesse, assim provocando o desenvolvimento das cidades; expandiram o comércio, com a abertura de novas rotas mercantis no Oriente; criaram uma nova classe social, a dos burgueses; fizeram com que entrasse mais moedas na Europa e que surgisse a idéia do racionalismo econômico, os senhores feudais começaram a pensar no mercado consumidor, por isso aumentaram sua produção, esses impactos foram os que provocaram a crise no feudalismo. Para saberem sobre a Cruzada das Crianças encarque aqui
http://historia.abril.com.br/religiao/cruzadas-criancas-433547.shtml
Gostaria que vocês pensassem o seguinte: Será que Deus aprovaria estas guerras que foram feitas em seu nome???
Outra coisa, no mundo pós-11 de setembro, a simples menção dessa palavra causou polêmica. Após o ataque às torres gêmeas, o presidente George W. Bush teve de pedir desculpas por usar o termo “cruzada” para nomear sua guerra contra o terrorismo. Osama bin Laden aproveitou a gafe. Em seu pronunciamento, o terrorista classificou a guerra no Afeganistão de “cruzada religiosa contra os muçulmanos”.
sexta-feira, 19 de março de 2010
Facas para as Bruxas
Conforme falei na aula e me comprometi a postar sobre as facas que eram usadas pelos inquisidores para torturar as mulheres acusadas de bruxaria. As facas eram chamadas de " fura bruxas" e serviam para encontrar um suposto ponto insensível no corpo das mulheres. Lembrando que uma das facas era retrátil e não perfurava o corpo, insinuando assim que aquele ponto seria o que o investigador estava procurando, atestando falsamente diante de algumas pessoas que a mulher examinada era uma bruxa e possuia a marca do diabo.
quinta-feira, 18 de março de 2010
Tortura durante a Idade Média
Durante a atuação da Santa Inquisição em toda a Idade Média, a tortura era um recurso utilizado para extrair confissões dos acusados de pequenos delitos, até crimes mais graves. Diversos métodos de tortura foram desenvolvidos ao longo dos anos. Os métodos de tortura mais agressivos eram reservados àqueles que provavelmente seriam condenados à morte.
Além de aparelhos mais sofisticados e de alto custo, utilizava-se também instrumentos simples como tesouras, alicates, garras metálicas que destroçavam seios e mutilavam órgãos genitais, chicotes, instrumentos de carpintaria adaptados, ou apenas barras de ferro aque- cidas. Há ainda, instrumentos usados para simples imobilização da vítima. No caso específico da Santa Inquisição, os acusados eram, geralmente, torturados até que admitissem ligações com Satã e práticas obscenas. Se um acusado denunciasse outras pessoas, poderia ter uma execução menos cruel.
Os inquisidores utilizavam-se de diver- sos recursos para extrair confissões ou "comprovar" que o acusado era feiticeiro. Segundo registros, as vítimas mulheres eram totalmente depiladas pelos tortura- dores que procuravam um suposto sinal de Satã, que podia ser uma verruga, uma mancha na pele, mamilos excessivamente enrugados (neste caso, os mamilos re- presentariam a prova de que a bruxa "amamentava" os demônios) etc. Mas este sinal poderia ser invisível aos olhos dos torturadores. Neste caso, o "sinal" seria uma parte insensível do corpo, ou uma parte que se ferida, não verteria sangue. Assim, os torturadores espetavam todo o corpo da vítima usando pregos e lâminas, à procura do suposto sinal.
No Liber Sententiarum Inquisitionis (Livro das Sentenças da Inquisição) o padre dominicano Bernardo Guy (Bernardus Guidonis, 1261-1331) descreveu vários métodos para obter confissões dos acusados, inclusive o enfraquecimento das forças físicas do prisioneiro. Dentre os descritos na obra e utilizados comumente, encontra-se tortura física através de aparelhos, como aVirgem de Ferro e a Roda do Despedaçamento; através de humilhação pública, como asMáscaras do Escárnio, além de torturas psicológicas como obrigar a vítima a ingerir urina e excrementos.
De uma forma geral, as execuções eram realizadas em praças públicas e tornava-se um evento onde nobres e plebeus deliciavam-se com a súplica das torturas e, conseqüentemente, a execução das vítimas. Atualmente, há dispostos em diversos museus do mundo, ferramentas e aparelhos utilizados para a tortura.
Origem da Suástica e o Partido Nazista
De cima pra baixo. Suástica Hindu, a direita suástica encontrada em objetos de milênios antes de Cristo.
Abaixo suástica encontrada num templo budista na Coréia e abaixo selos da civilização do vale do Indo de milênios antes de Cristo, ao lado a suástica nazista.
Não se sabe exatamente qual foi o povo que usou esse sinal pela primeira vez, mas é certo que ele tem origem muito antiga, de pelo menos 5 mil anos. A palavra em si vem do sânscrito svastika, que significa "condutora do bem-estar". Conhecida como símbolode boa sorte pela maioria das culturas, a suástica ornamentava as moedas da Mesopotâmia 3 mil anos antes de Cristo e também aparecia na arte de povos como os bizantinos e os primeiros cristãos. Os índios maias, da América Central, e os navajos, da América do Norte, também a retrataram - e ainda hoje ela continua a ser usada como símbolo de fortuna pelos hindus. Existem dois tipos de suástica: uma com os braços virados em sentido horário, outra voltada para o sentido oposto. Essa última, tida como noturna, seria usada em rituais de magia negra. A primeira - considerada umsímbolo solar e, portanto, diurno - é a da boa sorte.
Por que Hitler adotou a suástica?
Quando foi fundado o Partido Nacional-Socialista alemão, em 1920, a suástica solar foi adotada como seu emblema principal por sugestão do poeta Guido von List. Com o fim da Segunda Guerra, em 1945, o símbolo foi oficialmente aposentado, mas continua sendo usado por grupos neo-nazistas.
Adotada pelo Partido Nacional-Socialista de Hitler em 1920, a figura passou a integrar a bandeira nazista. “Como nacional-socialistas, vemos em nossa bandeira nosso programa. No vermelho, a idéia social do movimento; no branco, a idéia nacionalista, e na suástica, a missão de lutar pela vitória do homem ariano, e ao mesmo tempo pelo triunfo da idéia do trabalho produtivo, idéia que é e será sempre anti-semita”, escreveu Adolf Hitler no livro Minha Luta.
Outra hipótese é a de que, baseando-se na teoria da invasão ariana da Índia, os nazistas entendiam que, os primeiros arianos daquele país, introduziram o símbolo da suástica, que foi encampado pelas tradições védicas e sendo, portanto, a suástica a simbolização dos invasores brancos. E ainda julgavam que o sistema de castas hindu, tinha sido um meio criado para se evitar a mistura racial, em tempos idos, naquela civilização.
Tirando o genocídio, tal comparação não deixa de ter um fundo de verdade, em relação ao hinduísmo. Pois a posição dos “intocáveis” pouco difere da dos judeus da época do nazismo de Hitler.
terça-feira, 16 de março de 2010
Arte Rupestre em Solânea
Estamos estudando sobre a Pré-História e pudemos aprender que os homens e mulheres daquela época não possuíam uma forma escrita para se comunicar, as pinturas rupestres que eram feitas em cavernas e também em rochas serviam para registrar cenas do cotidiano, como por exemplo a caça, rituais, animais, etc. Aqui em Solânea nós podemos ver inscrições rupestres no sítio de Cacimba da Várzea que fica 20km do centro da cidade, temos também em Bananeiras e Casserengue, só pra citar as cidades mais próximas.
quinta-feira, 11 de março de 2010
Governo de Mauricio de Nassau
Sem dúvida um personagem de muito destaque durante o período da presença holandesa no Brasil. O Conde Maurício de Nassau chegou no Brasil, mais precisamente em Recife, região Nordeste do país, em 1637 -- quando a situação e ocupação militar já estava praticamente estabilizada, no que diz respeito ao domínio holandês frente as colônias portuguesas.
No entanto, Nassau não chegara só no território brasileiro, trouxe consigo uma equipe cultural, sim, composta, como já dissemos, por pintores, arquitetos, escritores, naturistas, médicos, astrólogos, etc. Suas intenções uniam conforto para sua estadia no país e também domínio da produção açucareira. Com a presença de Maurício, Recife sofreu uma verdadeira reformulação urbana, ele mandou construir jardins, lagos e um palácio para sua acomodação, localizado na ilha de Antônio Vaz. Em 1639 Nassau foi mais longe, acompanhou a construção de uma cidade inteira a seu gosto, denominada Cidade Maurícia, esta cidade ficava localizada ao lado de Recife, entre a foz do Capiberibe e Beberibe.
Os artistas que acompanharam Nassau retratavam a América naturalista, preocupavam-se em registrar a natureza destacando os animais e as paisagens vegetais, demonstrando assim, toda opulência do Brasil holandês, estes registros tinham o caráter científico, pois estas ilustrações ficaram conhecidas em toda Europa. Frans Post e Albert Eckhout foram os principais pintores trazidos por Maurício ao Brasil, registraram o Nordeste brasileiro, revelando as riquezas dos trópicos, a produção do açúcar, a cidade Maurícia, todos os feitos de Nassau foram devidamente registrados por estes dominadores de imagens.sta cidade ficava localizada ao lado de Recife, entre a foz do Capiberibe e Beberibe.
Para mais detalhes veja aqui http://104-11nb.blogspot.com/2009/04/importancia-de-mauricio-de-nassau-para.html
No entanto, Nassau não chegara só no território brasileiro, trouxe consigo uma equipe cultural, sim, composta, como já dissemos, por pintores, arquitetos, escritores, naturistas, médicos, astrólogos, etc. Suas intenções uniam conforto para sua estadia no país e também domínio da produção açucareira. Com a presença de Maurício, Recife sofreu uma verdadeira reformulação urbana, ele mandou construir jardins, lagos e um palácio para sua acomodação, localizado na ilha de Antônio Vaz. Em 1639 Nassau foi mais longe, acompanhou a construção de uma cidade inteira a seu gosto, denominada Cidade Maurícia, esta cidade ficava localizada ao lado de Recife, entre a foz do Capiberibe e Beberibe.
Os artistas que acompanharam Nassau retratavam a América naturalista, preocupavam-se em registrar a natureza destacando os animais e as paisagens vegetais, demonstrando assim, toda opulência do Brasil holandês, estes registros tinham o caráter científico, pois estas ilustrações ficaram conhecidas em toda Europa. Frans Post e Albert Eckhout foram os principais pintores trazidos por Maurício ao Brasil, registraram o Nordeste brasileiro, revelando as riquezas dos trópicos, a produção do açúcar, a cidade Maurícia, todos os feitos de Nassau foram devidamente registrados por estes dominadores de imagens.sta cidade ficava localizada ao lado de Recife, entre a foz do Capiberibe e Beberibe.
Para mais detalhes veja aqui http://104-11nb.blogspot.com/2009/04/importancia-de-mauricio-de-nassau-para.html
quarta-feira, 10 de março de 2010
Entradas
ENTRADAS - Século 16
Entradas eram expedições oficiais que penetravam pelo interior do Brasil no século 16, buscando conhecer e aproveitar as terras pertencentes à coroa portuguesa. Diferentemente das bandeiras, expedições não oficiais que ocorreram nos séculos 17 e 18, as entradas eram geralmente provocadas por lendas fantásticas sobre a existência de minas de metais preciosos, mas respeitavam a demarcação constante do Tratado de Tordesilhas, acordo firmado em 1494 entre Espanha e Portugal, estabelecendo limites para as conquistas marítimas dos portugueses.
Essas incursões realizaram-se desde o início da colonização do Brasil, como as feitas por Francisco Chaves, Aleixo Garcia e Pêro Lobo. No governo de Tomé de Souza também aconteceu a de Miguel Henriques, mas embora as informações disponíveis sobre elas não sejam precisas, sabe-se que foram pouco proveitosas. Em 1553, Francisco Bruzza de Espinosa, aventureiro espanhol, margeou o rio Jequitinhonha à frente de doze homens e numerosos índios, chegou ao lugar onde hoje se situa a cidade de Diamantina, MG, e daí avançou até o rio São Francisco, regressando pelo rio Pardo. Pouco depois foi a vez de Martim Carvalho e Sebastião Fernandes Tourinho alcançarem as terras atualmente pertencentes a Minas Gerais, através do rio Doce. Anos depois (1573) Tourinho explorou a serra dos Órgãos, enquanto Antônio Dias Adorno, neto de Caramuru, também chegava a Minas Gerais, onde escravizou nada menos que 7.000 índios de tribos diferentes.
O historiador português Gabriel Soares de Souza (1540-1591), um dos primeiros escritores a se ocupar das coisas do Brasil, também penetrou no sertão oriental do rio São Francisco, colhendo material para o seu livro Tratado Descritivo do Brasil, de 1587. Em 1597, Martim de Sá, filho do governador Martim Correia de Sá, transpôs a serra da Mantiqueira para percorrer os sertões de São Paulo e Minas Gerais e alcançar o rio Verde, numa expedição que teve o relato precioso de um de seus integrantes, o inglês Antony Knivet. Já no início do século 17, Marcos de Azevedo partiu com alguns homens do Espírito Santo, regressando com pedras preciosas.
Quanto a Gabriel Soares de Souza, seu interesse em enfronhar-se pelo sertão surgiu de uma carta enviada por ser irmão moribundo João Coelho de Souza, falando do ouro e diamantes que encontrara em suas andanças pela selva. Ele então largou sua fazenda no Recôncavo, conseguiu - sabe-se lá como - o título de “capitão-mor e governador da conquista e descobrimento do rio São Francisco”, e deu início à grande aventura. Os registros que fez sobre tudo que viu, soube, ou ouviu dizer, circularam em Lisboa em 1599, com o título de Notícias do Brasil, e foram incluídos posteriormente pelo historiador Francisco Adolfo Varnhagen (1816-1878), patrono da cadeira 39 da Academia Brasileira de Letras, em sua magnífica obra “Reflexões Críticas Sobre o Es-crito do Século XVI, Impressas com o Título Notícias do Brasil, no Tomo II, da Coleção das Notícias para a História e Geografia das Nações Ultramarinas”, publicada por ordem da Academia Real de Ciências.
Um dos comentários feitos sobre o livro “Tratado Descritivo do Brasil”, diz que Gabriel Soares nos conduz a um passeio detalhado e maravilhoso por aquele Brasil dos primórdios. Tendo como ponto de partida os acidentes mais setentrionais da costa brasileira, estendeu-se do Rio Amazonas até o Rio da Prata. Em meio a isso tudo nos conta as histórias dos tupinambás, dos tapuias, dos potiguares e de tantas outras tribos mais. O que comiam, como pescavam e de que como caçavam ou combatiam, das canoas e jangadas que faziam. Fala-nos da mandioca, do milho, dos legumes, da pimenta, dos cajus e dos mamões, dos insetos, dos anfíbios, das jibóias e dos bugios. Homem do seu tempo, Gabriel Soares também se deixou embalar pelas histórias fantásticas, de índios assombrados, entre outras por aquela que relatava as maldades do Upupiara, o homem marinho, o terror do Recôncavo, meio bicho, meio peixe, que saltava das profundezas dos rios e abocanhava quem estivesse em suas margens. Diz Gabriel que cinco escravos índios seus sumiram assim. Num outro ataque, o único que se salvou ficou tão "assombrado que esteve para morrer". Foi enfático também o autor, na luta dos portugueses em dominar aquele mundo bravio, imenso e doido. Todos os historiadores do Brasil que se seguiram, como Frei Vicente de Salvador ou Robert Sout-hley, beberam em suas páginas.
Em suas anotações, Gabriel enfatiza que "se os estrangeiros se apoderarem desta terra, custará muito lançá-los fora dela". E descrevendo sua dimensão e vastidão, afirma que ela tem uma "costa de mil léguas... de terra quase toda muito fértil, mui sadia, fresca e lavada de bons ares, e regada de frescas e frias águas... e que além de ferro, aço, cobre, ouro ,esmeralda, cristal e muito salitre... tem mais quantidade de madeira que nenhuma parte do mundo”.
Supõe-se que Gabriel Soares de Souza, bem como Aracy, o índio guia, morreram bem próximo ao lugar onde seu irmão João Coelho de Souza também sucumbira cerca de sete anos antes.
Entradas eram expedições oficiais que penetravam pelo interior do Brasil no século 16, buscando conhecer e aproveitar as terras pertencentes à coroa portuguesa. Diferentemente das bandeiras, expedições não oficiais que ocorreram nos séculos 17 e 18, as entradas eram geralmente provocadas por lendas fantásticas sobre a existência de minas de metais preciosos, mas respeitavam a demarcação constante do Tratado de Tordesilhas, acordo firmado em 1494 entre Espanha e Portugal, estabelecendo limites para as conquistas marítimas dos portugueses.
Essas incursões realizaram-se desde o início da colonização do Brasil, como as feitas por Francisco Chaves, Aleixo Garcia e Pêro Lobo. No governo de Tomé de Souza também aconteceu a de Miguel Henriques, mas embora as informações disponíveis sobre elas não sejam precisas, sabe-se que foram pouco proveitosas. Em 1553, Francisco Bruzza de Espinosa, aventureiro espanhol, margeou o rio Jequitinhonha à frente de doze homens e numerosos índios, chegou ao lugar onde hoje se situa a cidade de Diamantina, MG, e daí avançou até o rio São Francisco, regressando pelo rio Pardo. Pouco depois foi a vez de Martim Carvalho e Sebastião Fernandes Tourinho alcançarem as terras atualmente pertencentes a Minas Gerais, através do rio Doce. Anos depois (1573) Tourinho explorou a serra dos Órgãos, enquanto Antônio Dias Adorno, neto de Caramuru, também chegava a Minas Gerais, onde escravizou nada menos que 7.000 índios de tribos diferentes.
O historiador português Gabriel Soares de Souza (1540-1591), um dos primeiros escritores a se ocupar das coisas do Brasil, também penetrou no sertão oriental do rio São Francisco, colhendo material para o seu livro Tratado Descritivo do Brasil, de 1587. Em 1597, Martim de Sá, filho do governador Martim Correia de Sá, transpôs a serra da Mantiqueira para percorrer os sertões de São Paulo e Minas Gerais e alcançar o rio Verde, numa expedição que teve o relato precioso de um de seus integrantes, o inglês Antony Knivet. Já no início do século 17, Marcos de Azevedo partiu com alguns homens do Espírito Santo, regressando com pedras preciosas.
Quanto a Gabriel Soares de Souza, seu interesse em enfronhar-se pelo sertão surgiu de uma carta enviada por ser irmão moribundo João Coelho de Souza, falando do ouro e diamantes que encontrara em suas andanças pela selva. Ele então largou sua fazenda no Recôncavo, conseguiu - sabe-se lá como - o título de “capitão-mor e governador da conquista e descobrimento do rio São Francisco”, e deu início à grande aventura. Os registros que fez sobre tudo que viu, soube, ou ouviu dizer, circularam em Lisboa em 1599, com o título de Notícias do Brasil, e foram incluídos posteriormente pelo historiador Francisco Adolfo Varnhagen (1816-1878), patrono da cadeira 39 da Academia Brasileira de Letras, em sua magnífica obra “Reflexões Críticas Sobre o Es-crito do Século XVI, Impressas com o Título Notícias do Brasil, no Tomo II, da Coleção das Notícias para a História e Geografia das Nações Ultramarinas”, publicada por ordem da Academia Real de Ciências.
Um dos comentários feitos sobre o livro “Tratado Descritivo do Brasil”, diz que Gabriel Soares nos conduz a um passeio detalhado e maravilhoso por aquele Brasil dos primórdios. Tendo como ponto de partida os acidentes mais setentrionais da costa brasileira, estendeu-se do Rio Amazonas até o Rio da Prata. Em meio a isso tudo nos conta as histórias dos tupinambás, dos tapuias, dos potiguares e de tantas outras tribos mais. O que comiam, como pescavam e de que como caçavam ou combatiam, das canoas e jangadas que faziam. Fala-nos da mandioca, do milho, dos legumes, da pimenta, dos cajus e dos mamões, dos insetos, dos anfíbios, das jibóias e dos bugios. Homem do seu tempo, Gabriel Soares também se deixou embalar pelas histórias fantásticas, de índios assombrados, entre outras por aquela que relatava as maldades do Upupiara, o homem marinho, o terror do Recôncavo, meio bicho, meio peixe, que saltava das profundezas dos rios e abocanhava quem estivesse em suas margens. Diz Gabriel que cinco escravos índios seus sumiram assim. Num outro ataque, o único que se salvou ficou tão "assombrado que esteve para morrer". Foi enfático também o autor, na luta dos portugueses em dominar aquele mundo bravio, imenso e doido. Todos os historiadores do Brasil que se seguiram, como Frei Vicente de Salvador ou Robert Sout-hley, beberam em suas páginas.
Em suas anotações, Gabriel enfatiza que "se os estrangeiros se apoderarem desta terra, custará muito lançá-los fora dela". E descrevendo sua dimensão e vastidão, afirma que ela tem uma "costa de mil léguas... de terra quase toda muito fértil, mui sadia, fresca e lavada de bons ares, e regada de frescas e frias águas... e que além de ferro, aço, cobre, ouro ,esmeralda, cristal e muito salitre... tem mais quantidade de madeira que nenhuma parte do mundo”.
Supõe-se que Gabriel Soares de Souza, bem como Aracy, o índio guia, morreram bem próximo ao lugar onde seu irmão João Coelho de Souza também sucumbira cerca de sete anos antes.
Este texto também foi publicado em www.efecade.com.br, que o autor está construindo. Visite-o e deixe a sua opinião.
Os Bandeirantes
Heróis ou vilões? A construção do mito
Túlio Vilela*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Durante muito tempo, os bandeirantes foram encarados como "heróis". Eles teriam sido os desbravadores que contribuíram para a construção de nosso país, expandindo nossas fronteiras.
Essa imagem heróica acabou dando lugar a outra, oposta: os bandeirantes teriam sido bandidos cruéis e sanguinários, que saqueavam aldeias indígenas, matando crianças, violentando mulheres e escravizando os índios.
Em nossos livros didáticos o bandeirante foi retratado dessas duas formas: ora herói, ora vilão. Ambas as imagens exageram aspectos verdadeiros da vida dos bandeirantes e ignoram outros.
A imagem que bandeirantes que há os traz calçados com botas de montar, vestidos com calções de veludo e casacas de couro almofadado. É desse modo que eles aparecem em pinturas, ilustrações de livros e até em estátuas.
A pesquisa histórica revela uma realidade bastante diferente: a maioria dos bandeirantes andava descalça e com roupas muito simples. Na verdade, todas as imagens que vemos dos bandeirantes foram feitas muito tempo depois da época em que eles viveram.
Expedições que geralmente partiam de São Paulo e eram organizadas com o fim de capturar índios e encontrar ouro e pedras preciosas, as bandeiras existiram do século 16 ao 18, enquanto as pinturas mais antigas sobre o tema foram feitas a partir do século 19, sob a ótica idealizadora do Romantismo.
O crescimento da economia cafeeira contribuiu para que São Paulo crescesse. A região ganhou a fama de "terra do trabalho", de lugar em progresso. As elites paulistas resolveram difundir uma história idealizada, segundo a qual, as raízes desse progresso já existiam na época dos bandeirantes. Os membros da aristocracia do café seriam os descendentes diretos dos "heróicos bandeirantes".
Os paulistas, especialmente os membros da elite, traziam "no sangue" a herança dos bandeirantes, homens valentes que não tinham medo de desafios, o que explicaria porque os paulistas eram trabalhadores dedicados e incansáveis.
Repare que esse regionalismo está carregado de preconceito em relação aos habitantes de outras partes do Brasil: São Paulo seria uma exceção, terra de riqueza e progresso num país de miséria e atraso; o paulista leva o trabalho a sério enquanto os brasileiros de outros lugares seriam "preguiçosos".
Essa imagem heróica acabou dando lugar a outra, oposta: os bandeirantes teriam sido bandidos cruéis e sanguinários, que saqueavam aldeias indígenas, matando crianças, violentando mulheres e escravizando os índios.
Os bandeirantes, nos quadrinhos de "Piratas do Tietê", obra de Laerte |
Em nossos livros didáticos o bandeirante foi retratado dessas duas formas: ora herói, ora vilão. Ambas as imagens exageram aspectos verdadeiros da vida dos bandeirantes e ignoram outros.
Figuras polêmicas
Os bandeirantes estão entre as figuras mais polêmicas da história do Brasil. A confusão se dá entre a história dos bandeirantes propriamente dita e a construção da memória em torno deles.A imagem que bandeirantes que há os traz calçados com botas de montar, vestidos com calções de veludo e casacas de couro almofadado. É desse modo que eles aparecem em pinturas, ilustrações de livros e até em estátuas.
A pesquisa histórica revela uma realidade bastante diferente: a maioria dos bandeirantes andava descalça e com roupas muito simples. Na verdade, todas as imagens que vemos dos bandeirantes foram feitas muito tempo depois da época em que eles viveram.
Expedições que geralmente partiam de São Paulo e eram organizadas com o fim de capturar índios e encontrar ouro e pedras preciosas, as bandeiras existiram do século 16 ao 18, enquanto as pinturas mais antigas sobre o tema foram feitas a partir do século 19, sob a ótica idealizadora do Romantismo.
A construção do mito
Outro fator que contribuiu para o mito do herói bandeirante foi a própria transformação de São Paulo em uma metrópole, que ocorreu muito tempo depois da época dos bandeirantes. No período colonial, São Paulo não passava de um povoado isolado com pouco mais de mil habitantes.O crescimento da economia cafeeira contribuiu para que São Paulo crescesse. A região ganhou a fama de "terra do trabalho", de lugar em progresso. As elites paulistas resolveram difundir uma história idealizada, segundo a qual, as raízes desse progresso já existiam na época dos bandeirantes. Os membros da aristocracia do café seriam os descendentes diretos dos "heróicos bandeirantes".
Os paulistas, especialmente os membros da elite, traziam "no sangue" a herança dos bandeirantes, homens valentes que não tinham medo de desafios, o que explicaria porque os paulistas eram trabalhadores dedicados e incansáveis.
Repare que esse regionalismo está carregado de preconceito em relação aos habitantes de outras partes do Brasil: São Paulo seria uma exceção, terra de riqueza e progresso num país de miséria e atraso; o paulista leva o trabalho a sério enquanto os brasileiros de outros lugares seriam "preguiçosos".
Para mais informações acessem
http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1689u45.jhtm
sexta-feira, 5 de março de 2010
Principais Filósofos Iluministas
- John Locke (1632-1704), ele acreditava que o homem adquiria conhecimento com o passar do tempo através do empirismo;
Frases de John Locke
- "Não se revolta um povo inteiro a não ser que a opressão é geral."
- "A leitura fornece conhecimento à mente. O pensamento incorpora o que lemos".
- "As ações dos seres humanos são as melhores intérpretes de seus pensamentos".
- "A leitura fornece conhecimento à mente. O pensamento incorpora o que lemos".
- "As ações dos seres humanos são as melhores intérpretes de seus pensamentos".
- Voltaire (1694-1778), ele defendia a liberdade de pensamento e não poupava crítica a intolerância religiosa;
Frases de Voltaire
- "É difícil libertar os tolos das amarras que eles veneram".
- "A leitura engrandece a alma".
- "Todo aquele que desconfia, convida os outros a traí-lo."
- "O abuso da graça é afetação; o abuso do sublime, absurdo. Toda perfeição é um defeito."
- "O valor dos grandes homens mede-se pela importância dos serviços prestados à humanidade."
- "A guerra é o maior dos crimes, mas não existe agressor que não disfarce seu crime com pretexto de justiça."
- "Encontra-se oportunidade para fazer o mal cem vezes por dia e para fazer o bem uma vez por ano."
- "Que Deus me proteja dos meus amigos. Dos inimigos, cuido eu."
- "O preconceito é uma opinião não submetida a razão."
- "Tenho um instinto para amar a verdade; mas é apenas um instinto."
- "Como é horrível odiarmos quem desejávamos amar."
- "O meu ofício é dizer o que penso."
- "A primeira lei da natureza é a tolerância; já que temos todos uma porção de erros e fraquezas."
- "Devemos julgar um homem mais pelas suas perguntas que pelas respostas."
- "O acaso é uma palavra sem sentido. Nada pode existir sem causa."
- "É difícil libertar os tolos das amarras que eles veneram".
- "A leitura engrandece a alma".
- "Todo aquele que desconfia, convida os outros a traí-lo."
- "O abuso da graça é afetação; o abuso do sublime, absurdo. Toda perfeição é um defeito."
- "O valor dos grandes homens mede-se pela importância dos serviços prestados à humanidade."
- "A guerra é o maior dos crimes, mas não existe agressor que não disfarce seu crime com pretexto de justiça."
- "Encontra-se oportunidade para fazer o mal cem vezes por dia e para fazer o bem uma vez por ano."
- "Que Deus me proteja dos meus amigos. Dos inimigos, cuido eu."
- "O preconceito é uma opinião não submetida a razão."
- "Tenho um instinto para amar a verdade; mas é apenas um instinto."
- "Como é horrível odiarmos quem desejávamos amar."
- "O meu ofício é dizer o que penso."
- "A primeira lei da natureza é a tolerância; já que temos todos uma porção de erros e fraquezas."
- "Devemos julgar um homem mais pelas suas perguntas que pelas respostas."
- "O acaso é uma palavra sem sentido. Nada pode existir sem causa."
- Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), ele defendia a idéia de um estado democrático que garanta igualdade para todos;
Frases
- "O mais forte não é suficientemente forte se não conseguir transformar a sua força em direito e a obediência em dever"
- "Vosso filho nada deve obter porque pede, mas porque precisa, nem fazer nada por obediência, mas por necessidade"
- "A razão forma o ser humano, o sentimento o conduz."
- "O homem de bem é um atleta a quem dá prazer lutar nu."
- "O maior passo em direção ao bem é não fazer o mal."
- "Bastará nunca sermos injustos para estarmos sempre inocentes?"
- "A paciência é muito amarga, mas seus frutos são doces."
- "As boas ações elevam o espírito e predispõem-no a praticar outras".
- "Quem enrubesce já é culpado; a verdadeira inocência não tem vergonha de nada."
- "O ser humano verdadeiramente livre apenas quer o que pode e faz o que lhe agrada."
- "Para conhecer os homens é preciso vê-los atuar."
- "O mais forte não é suficientemente forte se não conseguir transformar a sua força em direito e a obediência em dever"
- "Vosso filho nada deve obter porque pede, mas porque precisa, nem fazer nada por obediência, mas por necessidade"
- "A razão forma o ser humano, o sentimento o conduz."
- "O homem de bem é um atleta a quem dá prazer lutar nu."
- "O maior passo em direção ao bem é não fazer o mal."
- "Bastará nunca sermos injustos para estarmos sempre inocentes?"
- "A paciência é muito amarga, mas seus frutos são doces."
- "As boas ações elevam o espírito e predispõem-no a praticar outras".
- "Quem enrubesce já é culpado; a verdadeira inocência não tem vergonha de nada."
- "O ser humano verdadeiramente livre apenas quer o que pode e faz o que lhe agrada."
- "Para conhecer os homens é preciso vê-los atuar."
- Montesquieu (1689-1755), ele defendeu a divisão do poder político em Legislativo, Executivo e Judiciário;
- Denis Diderot (1713-1784) e Jean Le Rond d´Alembert (1717-1783), juntos organizaram uma enciclopédia que reunia conhecimentos e pensamentos filosóficos da época.
- Bento de Espinosa (1632–1672) - defendeu principalmente a ética e o pensamento lógico;
- David Hume (1711-1776) - foi um importante historiador e filósofo iluminista escocês. Refutou o princípio da casualidade e defendeu o livre-arbítrio e o ceticismo radical.
- Adam Smith (1723-1790) - economista e filósofo inglês. Grande defensor do liberalismo econômico.
- Immanuel Kant (1724-1804) - importante filósofo alemão, desenvolveu seus pensamentos nas áreas da epistemologia, ética e Metafísica.
- Benjamin Constant (1767-1830) - escritor, filósofo e político francês de origem suíça. Defendeu, principalmente, ideais de liberdade individual.
ATENÇÃO :Escolham dois filósofos destes e se aprofundem um pouco sobre suas vidas.
O Iluminismo
Introdução
Este movimento surgiu na França do século XVII e defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica que dominava a Europa desde a Idade Média. Segundo os filósofos iluministas, esta forma de pensamento tinha o propósito de iluminar as trevas em que se encontrava a sociedade.
O que o Iluminismo defendia
Assim, o Iluminismo defendia:
I. Igualdade: no comércio, isto é, no ato de compra e venda, todas as eventuais desigualdades sociais entre compradores e vendedores não tinham importância. Na compra e venda, o que importava era a igualdade jurídica dos participantes do ato comercial. Por isso, os iluministas defendiam que todos deveriam ser iguais perante a lei. Ninguém teria, então, privilégios de nascença, como os da nobreza. Entretanto, a igualdade jurídica não significava igualdade econômica. No plano econômico, a maioria dos iluministas acreditava que a desigualdade correspondia à ordem natural das coisas.
II. Tolerância religiosa ou filosófica: na realização do ato comercial, não importavam as convicções religiosas ou filosóficas dos participantes do negócio. Do ponto de vista econômico, a burguesia compreendeu que seria irracional excluir compradores ou vendedores em função de suas crenças ou convicções pessoais. Fosse mulçumano, judeu, cristão ou ateu, a capacidade econômica das pessoas definia-se pelo ter e não pelo ser.
III. Liberdade pessoal e social: a atividade comercial burguesa só poderia desenvolver-se numa economia de mercado, ou seja, era preciso que existisse o livre jogo da oferta e da procura. Por isso, a burguesia se opôs à escravidão humana e passou a defender uma sociedade livre. Afinal sem trabalhadores livres, que recebessem salários, não podiam haver mercado comercial.
IV. Propriedade privada: comércio só era possível entre os proprietários de bens ou de dinheiro. O proprietário podia comprar ou vender porque tinha o direito de usar e dispor livremente de seus bens. Assim, a burguesia defendia o direito à propriedade privada, quecaracterística essencial da sociedade capitalista.
O que o Iluminismo combatia
A nova mentalidade burguesa, expressa pelos princípios iluministas, chocava-se com o Antigo Regime. Assim, o Iluminismo combatia:
I. o absolutismo monárquico: porque protegia a nobreza e mantinha seus privilégios. O absolutismo era considerado injusto por impedir a participação da burguesia nas decisões políticas, inviabilizando a realização de seus idéias;
II. o mercantilismo: porque a intervenção do Estado na vida econômica era considerada prejudicial ao individualismo burguês, à livre iniciativa e ao desenvolvimento espontâneo do capitalismo;
III. a autonomia intelectual: defendia pelo individualismo e pelo racionalismo burguês. Assim, à burguesia não interessava apenas a religião. Ela desejava o avanço da ciência e das técnicas, que favoreciam os transportes, as comunicações, a medicina, etc.
terça-feira, 2 de março de 2010
Títulos de nobreza da Idade Média
Vejam alguns títulos de nobreza da Idade Média e suas respectivas funções, lembrando que muitas vezes as pessoas compravam tal título.
DUQUE
Depois do rei, era o nobre mais poderoso, recebendo grandes extensões de terra para administrar. Os primeiros duques vieram do Império Romano, onde os comandantes militares eram agraciados com o nome de dux ("aquele que conduz", em latim). Seguindo a tradição, países como Espanha e Portugal davam o título a seus maiores generais
MARQUÊS
Abaixo do duque na hierarquia da nobreza, o marquês governava os marquesados, áreas do tamanho dos estados atuais. Alguns tomavam conta dos territórios reais localizados em fronteiras, lutando para evitar invasões. A origem do nome deixa clara essa função: em latim, marchensis significa "o que fiscaliza as marcas"
CONDE
Assessorando o rei num monte assuntos, do recolhimento de impostos aos combates militares, o conde era tão importante no dia-a-dia dos reinos que tinha até um substituto para suas ausências, o visconde.
O conde também administrava os condados, área menor que os marquesados. O título vem do latim comes, "aquele que acompanha"
VISCONDE
Era o substituto do conde — em latim, vicecomes significava vice-conde.
Esse título de nobreza, assim como o de barão, surgiu bem mais tarde, apenas durante o século 10. Em termos administrativos, os viscondes podiam dirigir pequenos territórios, do tamanho de vilas
BARÃO
Mais um título criado com o feudalismo já em decadência. A honraria era concedida a súditos fiéis dos reis, geralmente homens ricos. As terras governadas pelos barões eram ainda menores, do tamanho de fazendas ou sítios. Em sua origem germânica, a palavra barão significa "homem livre"
Instrumentos musicais da Idade Média
Falamos um pouco sobre a arte na Idade Média (7º ano), vocês ouviram um pouco do animado canto Gregoriano e também as diferenças arquitetônicas entre os modelos românicos e góticos, não esquecendo que falamos também dos trovadores. Se vocês quiserem saber sobre os instrumentos musicais daquela época acessem este site http://www.atempo.com.br/atempo-instrumentos.html , lá poderão inclusive ouvir os sons dos instrumentos.
Movimento Anarquista no Brasil
O movimento anarquista influenciou decisivamente nas articulações da grande greve que aconteceu em São Paulo em 1917, onde mais de 45 mil trablhadores foram mobilizados para reivindicar direitos trabalhistas.Para quem quiser saber um pouco mais sobre a história do movimento anarquista no Brasil, dê uma olhada neste link (http://www.artigonal.com/politica-artigos/o-movimento-anarquista-brasileiro-na-primeira-republica-1889-1930-896406.html).
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